Bar, Boteco ou Botequim?
- Contato Bar dos Cravos
- 20 de mai.
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Nos anos 80, década em que iniciei no ramo de “bares” com o Clube do Choro e o Vou Vivendo, as pessoas se referiam a esse tipo de local como “barzinho”, não sei se de forma pejorativa ou carinhosa, mas era assim que funcionava. Não que não existissem os botecos e botequins, mas eles se localizavam no centro e nos bairros, fora do “circuito”, atendendo a comunidade local e boêmios ávidos por um bom petisco, acepipes e cerveja gelada. O ambiente era simples, sem frescura e recebiam a alcunha de “pé sujo”.
O botequim é sinônimo de boteco, mas costumamos diferenciá-lo por ser um estabelecimento menor, com poucas mesas, uma estufa e um balcão, que serve bebidas e petiscos em um ambiente despojado, frequentado por locais fiéis e “descolados”. Normalmente é a família que está à frente do negócio.
O bar se caracteriza por ter uma estrutura básica hierarquizada: gerente, atendente, cumim..., tem uma oferta gastronômica mais abrangente e cardápio de bebidas completo.
Mas vamos facilitar? No final do dia, todos são bares, até porque o que se busca nesses estabelecimentos é uma boa comida – mais ou menos elaborada – uma boa bebida, muita conversa, filosofias baratas, amigos e amores.
O Bar dos Cravos, por exemplo, é um bar de coquetelaria, que tem um cardápio de bebidas completo e também serve o tradicional chope Brahma, cerveja, caipirinha e a imprescindível cachaça. Nos comes, petiscos como a empadinha de camarão, mariscos, sanduíche de língua e pratos elaborados com técnica apurada e muito sabor. É um BAR, com alma de BOTECO. Tem conversa e muita filosofia.
Arnaldo Altman
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